O Tesouro Direto é uma das opções mais procuradas por investidores iniciantes e experientes no Brasil, conforme apresenta Otávio Fakhoury, investidor e ex-executivo na área de renda fixa. Criado pelo Tesouro Nacional, esse programa permite que pessoas físicas comprem títulos públicos com a garantia do governo. Além de ser uma alternativa mais segura quando comparado a outros investimentos, o Tesouro Direto oferece diferentes tipos de títulos com rentabilidades atrativas.
Neste artigo, vamos explorar os principais tipos de títulos disponíveis, como funciona a rentabilidade e como começar a investir nesse ativo.
Quais são os tipos de títulos do Tesouro Direto?
O Tesouro Direto oferece diversos tipos de títulos que atendem a diferentes objetivos financeiros. Os principais são o Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+. Cada um desses títulos tem características distintas, sendo indicados para diferentes perfis de investidores. O Tesouro Selic, por exemplo, é mais indicado para quem busca uma opção com menor volatilidade e liquidez diária, já o Tesouro Prefixado é recomendado para quem deseja uma rentabilidade fixa.
Por outro lado, o Tesouro IPCA+ oferece proteção contra a inflação, sendo ideal para quem deseja garantir um poder de compra superior ao aumento do custo de vida. Otávio Fakhoury pontua que ao escolher entre esses títulos, o investidor deve considerar seus objetivos de investimento, o horizonte de tempo e a tolerância ao risco, pois cada título tem um comportamento de rentabilidade diferente ao longo do tempo.
Como funciona a rentabilidade do Tesouro Direto?
A rentabilidade do Tesouro Direto varia conforme o tipo de título escolhido. Títulos como o Tesouro Prefixado oferecem uma rentabilidade fixa, ou seja, o investidor sabe exatamente quanto irá receber no momento da compra. Já os títulos do Tesouro IPCA+ têm rentabilidade composta pela variação da inflação (medida pelo IPCA) mais uma taxa de juros definida no momento da compra, garantindo que o investidor proteja seu capital contra a perda do poder de compra.
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É importante observar que a rentabilidade do Tesouro Direto pode ser afetada pela flutuação das taxas de juros, especialmente no caso do Tesouro Selic, conforme explica Otávio Fakhoury. Contudo, esses títulos são considerados de baixo risco, pois, ao final do período de investimento, o valor do título será pago pelo governo com os juros acordados, o que garante a segurança do capital investido.
Como investir no Tesouro Direto?
Investir no Tesouro Direto é mais simples do que muitos imaginam. Para começar, é necessário abrir uma conta em uma corretora de valores que tenha acesso ao programa. A partir disso, o investidor pode selecionar o título desejado diretamente na plataforma da corretora. A compra pode ser feita com valores a partir de R$ 30,00, tornando o Tesouro Direto acessível para a maioria das pessoas.
Além disso, Otávio Fakhoury ainda ressalta que o Tesouro Direto conta com um processo de liquidação diário, ou seja, o investidor pode vender seus títulos antes do vencimento, caso precise do valor investido. Porém, é importante ter em mente que, caso a venda seja realizada antes do prazo, a rentabilidade pode ser menor que a prevista inicialmente, devido à oscilação das taxas de juros e outros fatores do mercado.
Vantagens do Tesouro Direto para o Investidor
Por fim,o investidor Otávio Fakhoury conclui que o Tesouro Direto é uma opção segura e de baixo risco para investidores. Com uma variedade de títulos, oferece flexibilidade para diferentes perfis e objetivos. Além do mais, sua rentabilidade atrativa e a facilidade de acesso tornam-no uma escolha vantajosa para diversificação e proteção patrimonial. Assim, ao escolher o título certo, é possível obter bons resultados a longo prazo.
Autor: Stanislav Zaitsev