Juntos no campo: como o esporte pode construir pontes entre diferenças

Stanislav Zaitsev
By Stanislav Zaitsev
Elias Assum Sabbag Junior acredita que o esporte no campo é uma poderosa ferramenta para unir pessoas de diferentes realidades.

Conforme expõe Elias Assum Sabbag Junior, o esporte sempre foi uma poderosa ferramenta de transformação social. Muito além da competição, ele representa um espaço de convivência, superação e construção de vínculos. Quando adaptado e acessível, torna-se ainda mais potente: passa a ser um meio de incluir, empoderar e unir pessoas com diferentes histórias, capacidades e origens. Em tempos de tantas divisões, o esporte acessível revela-se uma ponte entre as diferenças.

Oferecer práticas esportivas que respeitem a diversidade e promovam a inclusão é um passo essencial para uma sociedade mais justa. Saiba mais sobre o assunto na leitura abaixo:

Esporte adaptado: superando limites e diferenças com equidade

O esporte adaptado tem ganhado visibilidade e reconhecimento por sua capacidade de valorizar habilidades diversas. Pessoas com deficiência, por exemplo, encontram em atividades como o basquete em cadeira de rodas, a bocha paralímpica ou o atletismo adaptado não apenas uma forma de exercício, mas um espaço de pertencimento. Como considera Elias Assum Sabbag Junior, a prática esportiva reforça autoestima, autonomia e sentimento de realização.

Para Elias Assum Sabbag Junior, praticar esportes no campo ajuda a construir pontes e superar diferenças sociais.
Para Elias Assum Sabbag Junior, praticar esportes no campo ajuda a construir pontes e superar diferenças sociais.

Mais do que performance, o esporte adaptado é sobre participação e dignidade. Ao investir em estruturas inclusivas, equipamentos específicos e formação de profissionais capacitados, amplia-se o acesso e criam-se oportunidades reais de integração. O importante não é o resultado da competição, mas a jornada de quem, superando desafios diários, encontra no esporte um canal de expressão e liberdade.

Acessibilidade no esporte: um direito de todos

Para que o esporte cumpra seu papel de inclusão, é necessário que ele esteja acessível a todos os públicos. Isso envolve desde a remoção de barreiras arquitetônicas em clubes e centros esportivos até a democratização do acesso a equipamentos, transporte e informação. Quando esses fatores são considerados, mais pessoas podem se beneficiar das transformações que a prática esportiva proporciona. Garantir essa acessibilidade é um passo essencial para que o esporte realmente se torne um direito exercido.

Iniciativas comunitárias, políticas públicas e parcerias com organizações sociais têm sido fundamentais para tornar o esporte mais inclusivo. De acordo com Elias Assum Sabbag Junior, projetos que oferecem atividades gratuitas, que promovem a diversidade de gênero, idade, etnia e condição física estão cada vez mais presentes em escolas, praças e centros culturais. A inclusão no esporte não é caridade, é reconhecimento de um direito universal à prática e ao bem-estar.

Construindo convivência: esporte como ferramenta de diálogo

Segundo Elias Assum Sabbag Junior, além da inclusão individual, o esporte tem um papel coletivo essencial: aproximar pessoas que, muitas vezes, vivem realidades distantes. No campo de jogo, todas as diferenças perdem força diante do esforço comum, da colaboração em equipe e do respeito às regras. O esporte é, nesse sentido, um meio eficaz de promover a empatia e o diálogo.

Ao reunir crianças com e sem deficiência, jovens de comunidades distintas, pessoas de diferentes origens culturais ou faixas etárias, o esporte derruba muros e amplia horizontes. A convivência em torno de um objetivo comum cria laços que resistem ao tempo e ao preconceito. O jogo, quando inclusivo, torna-se um espelho de uma sociedade que aprende a valorizar o outro pelo que ele é, e não pelo que lhe falta.

Por fim, o esporte acessível e adaptado é mais do que um meio de lazer ou atividade física, é um instrumento de cidadania, inclusão e transformação social. Práticas esportivas pensadas para todas as pessoas constroem um novo modelo de convivência, onde o que importa é a participação, o respeito e a construção coletiva. Como indica Elias Assum Sabbag Junior, ao olhar para o esporte como espaço de escuta, igualdade e empatia, abrimos caminhos para uma sociedade mais humana e conectada. 

Autor: Stanislav Zaitsev

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